Uma vez fui na casa de um parente. Ele tinha um filho pequeno, devia ter uns três anos. O menino pegava os brinquedos e o pai dele gritava igual ao personagem do seu texto "Esse não, esse é de menina!".
Quando a criança fazia qualquer coisa que não fosse ficar sentada no sofá feito uma estátua, ele dizia "Nãao, não pode! Senta lá, eu tô perdendo a paciência" (sem explicar o porquê que não pode). Até que em num momento bateu no braço do filho.
E se com eu lá, que era visita, e outros parentes ele fez isso, imagina só ele e os filhos (também tem uma filha).
Esse parente tem pouco mais que trinta anos, é jovem. Dói saber que as novas gerações seguem perpetuando comportamentos horríveis de gerações anteriores.
O pior é que mesmo educando a criança corretamente, na creche ela ouvirá "Não, esse é de menina!" de outros colegas que infelizmente foram educados por pais como esse meu parente.